sábado, 6 de novembro de 2010

Morra a terceira pessoa

Vou esquecer a porra da terceira pessoa e escrever em primeira. A outra nunca esteve lá, eu que fui. Ela só me tira o verbo, eu que fiz. Não me dá nada, eu dou, eu sirvo. Nunca disse um "a", sou eu que converso.

A porra da terceira pessoa me rouba. Invadiu um lugar que não é seu, eu construí. A terceira pessoa pega as coisas que não são suas, são minhas, e joga ao léu como se nela estivesse o ponto de partida. O início está em mim.

A merda da terceira pessoa me mina, tolhe o raciocínio, me desperdiça. Poderia eu pensar mais? Ela mói o boi vivo e soca 20 arrobas no espetinho.

Bosta de terceira pessoa. Quem foi que viu? Quem amou? Você não vive nada.

Se enfeite, primeira pessoa. Trôpega, aposto que vai se firmar. E se continuar manca? Foda-se. Vai mancar livre e feliz.

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