Era aquele
verme que a tia sempre dizia, giárdia. Desconfiava que fosse. Depois,
achava que era fome – foi meu desastre, porque, por anos, décadas, socava tudo
que pudesse lhe pôr fim. Não deu. Com certo acompanhamento, depois do
desenvolvimento intelectual e de poder atravessar a rua sem ser pega por bicicleta
ou jamanta, fui ver direito. Não falo o nome. É um demônio, isso aqui. Busco desprezá-lo
para não se agigantar aqui fora e me matar de vergonha, coisa que ele sabe como
ninguém. Mas está aqui, sapateando e cantarolando morte e sofreguidão.
É a canção que ele sabe tocar, enquanto draga o estômago da gente.